O Opinião Mobile entrevistou mais uma celebridade portuguesa. Joana Gama aceitou a nossa proposta e respondeu a sete perguntas sobre a sua carreira (televisiva e radiofónica) e a tecnologia que usa!
Seja bem-vinda ao Opinião Mobile, Joana! Vamos iniciar a nossa entrevista dividida entre a sua profissão e a tecnologia que usa.
1) Neste momento trabalha na RFM e também já teve uma rubrica, "O ProGama da Joana" no Curto Circuito...como foi a sua carreira até chegar onde se encontra agora?
Licenciei-me em Comunicação Social e Cultural, Variante Digital na Universidade Católica Portuguesa. No final, enviei cvs para várias empresas de Marketing e afins mas não resisti a enviar o meu cv para a minha rádio preferida de sempre: a Mega Hits. Enviei sem qualquer esperança, mas não me perdoaria por não tentar. Fui chamada para um casting e acabei por ficar. Comecei por fazer as noites (das 22 às 2 da manha), passei para o final de tarde (das 17 às 21) e, por fim, fiquei a fazer a manhã (10h às 14). No entretanto fui fazendo vários workshops e formações em áreas do meu interesse como fotografia, teatro e comédia. Este último valeu-me actuar no 5 para a Meia Noite na rubríca “Speed Batlle” com o Luís Filipe Borges. O convite surgiu por ter actuado com o António Raminhos que me sugeriu para o programa. Mais tarde, fui convidada para alguns sketches. Um dos produtores da altura do Curto Circuito, além de ser ouvinte da Mega viu-me no 5 para a Meia Noite e falou de mim aos bosses da coisa. Depois de uma entrevista que dei a propósito da empresa que organizava as formações de stand up comedy, a Bang Produções, formalizou-se o convite e as coisas foram acontecendo. Em Setembro de 2011 fui convidada pela RFM a integrar a equipa do Café da Manhã e assim foi até ao final do ano. Porém, em 2012 aguardo novos desafios tanto a nível de televisão como de rádio. Tenho tido muita sorte, mas também não tenho parado um segundo.
2) Sempre teve a ambição de vir a ser o que é? Como descreve a sua profissão?
As minhas profissões de sonho foram mudando com o tempo. Quis ser professora de educação física, pintora como uma das minhas avós, atriz... Confesso que nunca tinha pensado vir a ser uma pessoa conotada de engraçada e integrada no meio da Comunicação Social. Fui para Comunicação por ter dado ouvidos às pessoas que me rodeiam e que me conhecem bem e por, na altura, ter achado que era o mais parecido com Teatro mas com mais probabilidades de me dar armas suficientes para ser independente. Agora percebo que só fazia sentido estar em Comunicação, vejo que tenho, desde sempre, uma necessidade enorme de falar com as pessoas seja de que forma for: escrita, fotografia, rádio e televisão.
Amigos meus chegaram-me a pedir para que lhes assinasse papéis porque diziam que tinham a certeza que um dia iam valer dinheiro.
Não valem agora, nem acho que venham a valer. Porém, agradeço a confiança! (risos)
A minha profissão tem apenas a ver com gostar de animar as pessoas. É estares sentado no metro, veres uma rapariga a chorar e teres vontade de ir ter com ela, falar com ela e fazer umas palhaçadas para a animar. Sinto muito isso. E sinto que é um privilégio ter tido, até agora, oportunidade para o fazer diariamente para muita gente ouvir e ver.
Tento encarar cada segundo em que estou no ar como uma oportunidade de fazer alguém sorrir. Nem sempre se consegue, é certo, mas ... é essa a minha ambição. Considero-me uma entertainer, ainda em modo embrionário mas com muita vontade de aprender e de dar o meu melhor todos os dias.
3) Por trás do que passa nos nossos televisores há uma vasta equipa que trabalha diariamente consigo. Sempre se deu bem com estes profissionais?
Vou responder tanto relativamente à televisão como à rádio. É claro que, num local de trabalho, há sempre alguns arrufos e divergências e muito mais espaço dedicado à comunicação. Se lá estiverem as pessoas certas, são pessoas que gostam de falar e que sentem uma grande inevitabilidade em dizer o que pensam. Gosto muito disso. Não acho que um local de trabalho repleto de miminhos e abraços seja produtivo. É importante fazer a distinção entre um brainstorming aceso e apaixonado e exaltação gratuita ou amuada. Tenho tido muita sorte por ter trabalho e por trabalhar com pessoas inteligentes e que fazem bem essa gestão. Quanto a mim, como disse antes, continuo a aprender!
4) O que pensa que será o seu futuro? Rádio, televisão ou outra área?
Quero experimentar muita coisa ainda. Gosto muito de rádio, de televisão, de escrever, de fazer stand-up, de fotografia...
5) Passando agora para a tecnologia: qual o telemóvel/smartphone que possui e quais são as características que mais aprecia nele?
Sou doida por telemóveis. Desde pequena que é o que mais gosto de receber. Tenho uns 20 guardados por não me conseguir desfazer deles. É ridículo!
De momento tenho um iPhone 3GS. O que gosto mais nele é o design porque, se formos bem a ver, a nível liberdade dada ao utilizador, a Apple faz o favor de reduzi-la ao mínimo indispensável. Tenho pena de haver tão pouca personalização, mas não deixa de ser um iPhone. Tenho conhecimento de formas que possibilitam contornar a questão da pouca liberdade e experimentei, mas... deram-me vários problemas.
Tenho também um Samsung Galaxy Ace. Gosto muito dele. Gosto muito do SO Android. Vence a Apple na questão da personalização e liberdade do utilizador para mexer no software e hardware.
6) Recentemente, com o iPad, o mercado foi "abalado" pela chegada dos tablets. Acha que este novo instrumento consegue substituir um computador portátil? Que marca prefere num computador portátil, porquê?
Não consigo perceber a utilidade do iPad. Se me oferecessem um ficaria histérica, claro! Porém, ainda não consegui alcançar. É um iPhone mas gigante e é um portátil... sem tampa e teclado! Tenho um MacBook Air e sou feliz com ele. Se precisar de andar com ele de um lado para o outro, não vai pesar-me muito mais que um iPad e dá para fazer mais coisas.
7) Preocupa-se com o futuro da sociedade cada vez mais dependente deste tipo de aparelhos?
Não. Sou a favor da inovação, das novas tecnologias. É preciso sabermo-nos distanciar da realidade atual e ver o que há de positivo na mudança. É como o aparecimento da calculadora. Já não é tão fácil fazer contas de cabeça mas, e então? Acho que as novas tecnologias permitem que utilizemos o cérebro mais para raciocinar e menos para armazenamento de informação, já que esta estará cada vez mais disponível.
Obrigado por participar na rubrica do Opinião Mobile!
Uma das coisas que posso fazer em 2012 é ser tester de telemóveis e iPads. Caso quem leia isto tenha essa possibilidade, contacte o Opinião Mobile e envie-me os telemóveis todos para casa. Obrigada. Fico à espera. Mesmo.
Agradecemos mais uma vez a Joana Gama pela disponibilidade, simpatia e empenho com que realizou esta entrevista. Consulte o seu Facebook pessoal para a acompanhar e aos seus projetos!
1 opiniões:
Não conheço pessoalmente a Joana Gama e, infelizmente, não a ouvi na rádio mas assisti de forma assídua ao seu programa no CC e simplesmente adorei o seu trabalho. Primeiro porque consegue cativar o público, é genuína, não é uma pessoa que se limita a uma coisa ("Ai e tal não sei o que, vou ficar por aqui porque me sinto segura...") Ela faz outras coisas e conjuga-as de forma a melhorar o seu trabalho o que é louvável...Para além disso, conseguimos ver que ela gosta do que faz e é feliz ao faze-lo. O que posso eu dizer de uma rapariga com um coração de manteiga disfarçado de exterminador implacável? Simplesmente que é uma pessoa topo de gama ;)
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